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sexta-feira, 15 de julho de 2022

133-A FAMOSA E POLÊMICA MALAKOI!!

 



Malakoi – o que essa palavra significa e por que tanta polêmica sobre ela?

 

        Amados, este artigo NÃO tem o intuito de denegrir a imagem de ninguém, e muito menos ridicularizar ou menosprezar ninguém, nem tampouco, tem o intuito de propagar ódio, discriminação, preconceito à grupos, religiões, ideologias e orientações sexuais. O objetivo deste artigo é estudar, compartilhar informações e conhecimentos, ensinar e aprender, pois, eu mesmo quero aprender um pouco mais sobre este assunto. Como já mencione, queremos explanar o assunto para podermos chegar à um denominador comum, queremos esclarecer, e não obscurecer, queremos levar ao conhecimento das pessoas um assunto tão polêmico, recorrente, e fundamental para ser estudado dentro e fora da igreja. Estudar o original grego e hebraico é imprescindível, todo idioma tem as suas peculiaridades, seu valor e a sua relevância para a família, igreja e sociedade.

       Eu não sou o dono da verdade, e não existem donos da verdade, o perfeito e santíssimo existe apenas um, que é o Deus trino, Eterno, santo, onisciente, benigno, justo, verdadeiro, poderoso e incomparável. Somos desafiados à estudar certas palavras e compartilhar as mesmas, para a aprendizagem e reflexão mútua. Estudar e refletir nunca é demais, e este assunto é muito importante, complexo, polêmico, mas, digno de estudo, análise e interesse por parte de todos. Discordar não é crime, não ofende, não é falta de respeito ou preconceito, isto revela que somos seres pensantes, e, como tais, somos dotados de raciocínio, sentimentos, emoções, vontades, ideologias, crenças, valores e opiniões particulares. Este estudo é baseado na Bíblia, e no original grego. Apenas queremos estudar e analisar juntos este assunto para a edificação e aprendizagem de todos, portanto, peço gentilmente que compartilhe este estudo nas redes sociais, ok? Que o Eterno te abençoe sempre!

 

 

 

Felipe Neto cita a palavra Malakoi e insiste na ideia de que ela seria uma palavra de origem hebraica e que significaria "devasso", o que segundo ele, não faz referência aos homossexuais no texto de 1 Coríntios 6: 9,10:

 

"Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus."

 

Realizando algumas pesquisas a respeito, vi que a palavra Malakoi na verdade é de origem grega, e é o plural da palavra Malakós, tendo como significado as palavras: brando, mole, complacente, fraco, e em sentido pejorativo pode ser usado como, delicado, desleixado, submisso, suscetível e também covarde ou efeminado.

 

ao ver o significado de efeminado no dicionário, encontrei a seguinte definição:

 

adjetivo

 

1. Diz-se de homem ou rapaz que tem trejeitos femininos. = ADAMADO, AFEMINADO

2. Mole.

3. Voluptuoso. Homem com características ou modos de mulher. Aparência ou modos feminis,Homossexualismo, transsexualismo, etc.

 

 

abaixo vemos o que algumas bíblias falam sobre malakoi:

 

 

 King James Version – 1611: “efeminados”

 

Portuguesa 1690– “efeminados”

 

Valera em Espanhol 1602: “Efeminados”

 

Rheims-Douay – 1609: “Efeminados”

 

Darby – 1884 : “Aqueles que fazem de si mesmos mulheres”

 

Weymouth – 1903: “qualquer um que é culpado de crime desnatural”

 

Amplified – 1958: “Aqueles que participam em homossexualismo”

 

TNM das TJ: “homens que se submetem a atos homossexuais” FONTE

 

A Bíblia Judaica Completa 1998: “homossexualidade ativa ou passiva”

 

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No dia 5 de julho de 2016, o conhecido YouTuber Felipe Neto publicou um vídeo em seu canal ( com o debate que ele teve com o deputado federal e pastor Marco Feliciano, onde conversaram sobre diversos temas, principalmente sobre assuntos ligados a questão LGBT. Milhões de pessoas assistiram ao vídeo, o que repercutiu e ainda está repercutindo nas mídias sociais.

 

Após discutirem sobre o contexto de Romanos 1:24 em diante, onde o apóstolo Paulo fala sobre questões de homossexualismo feminino e masculino, em certo ponto Felipe começa a defender que na Bíblia não há um termo que trate do homossexualismo diretamente como pecado, citando a palavra Malakoi. Felipe disse que a palavra é de origem hebraica e não significa exatamente “afeminado” ou “homossexual”, mas “devasso” ou “bêbado”. E não pára por aí, Felipe ainda diz que essa tradução é “uma citação que claramente é repudiada por historiadores”. Questionado por Marco Feliciano sobre o que significava a palavra Sodomita, Felipe também disse que era a mesma coisa, no mesmo sentido. Isso também repercutiu entre cristãos que entendem um pouco mais de termos bíblicos, mas por que repercutiu?

 

Em primeiro lugar, porque a palavra Malakoi não é originária da língua hebraica, como afirmou Felipe Neto, ela é de origem grega, língua em que o Novo Testamento foi escrito. Essa palavra aparece em 1ª Coríntios 6:10 (na tradução Almeida) ou em 1ª Coríntios 6:9 (na tradução NVI).

 

Em segundo lugar, Felipe Neto erra ao traduzir a palavra (que não é hebraica e sim grega) Malakoi como “devasso”, “mulherengo” ou “bêbado”, pois de acordo com o Dicionário Bíblico Strong (Léxico Hebraico, Aramaico e Grego), Malakoi ou Malakos, do grego μαλακος, significa “2a) afeminado” e dentro desse termo existem os sub-termos como: 2a1) “de um catamito“, 2a2) “de um rapaz que mantém relações homossexuais com um homem“, 2a3) “de um homem que submete o seu corpo a lascívia não natural“, 2a4) “de um homem que se prostitui.” [1]

 

Ou seja, o contexto que o apóstolo Paulo falava em Coríntios era de pecadores que não herdariam o Reino de Deus, pois haviam se entregado completamente ao pecado, não se arrependendo do que faziam e não só os homossexuais. Porém, no mesmo texto, Paulo também fala de Sodomitas, um tipo de pecador que está incluso nesta categoria, ao qual o Felipe Neto disse que não era homossexual e sim “devasso”. Mas não é. A palavra usada para sodomita é “Arsenokoitai” ou “Arsenokoites” do grego αρσενοκοιτης, que também de acordo com o Dicionário Bíblico Strong é “alguém que se deita com homem e com mulher, sodomita, homossexual“. [2]

 

Simplificando, nos termos bíblicos:

 

Afeminado – Malakoi ou Malakos, significa: homossexuais passivos, equivalente a homens e meninos que se permitem serem usados sexualmente, conotando também passividade e submissão.

 

Sodomita – Arsenokoitai” ou “Arsenokoites, significa: homossexuais ativos, homens que iniciam práticas homossexuais. São chamados de sodomitas numa referência ao comportamento homossexual generalizado de Sodoma e Gomorra (Gênesis 19:6). [3]

 

A tradução mais correta de 1ª Coríntios é a da Nova Versão Internacional (NVI):

 

Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. 1 Coríntios 6:9-10

 

Odayr Olivetti, um dos tradutores da NVI, explica que

 

…a comissão procurou fazer uma tradução clara, distinguindo bem os termos, e se respaldou não só na abrangência geral dos termos gregos, mas também no contexto geral das epístolas paulinas. As expressões “passivos” e “ativos” salientam a abrangência dos que agem como homens e dos que agem como mulheres no intercurso sexual não-natural. [4]

 

O problema em procurar fontes de conhecimento duvidosas

 

Toda a confusão de entendimento de Felipe Neto pode (não sabemos) ter origem em algumas falácias disseminadas por ativismos ou de fontes de conhecimento duvidosas. Por exemplo, a Revista Superinteressante trouxe uma matéria sob o título “Gay também é crente” a qual numa nota exegética sobre Ezequiel 16:49, atribuída à Marcos Gladstone, fundador da Igreja Cristã Contemporânea em São Paulo, afirma:

 

…este trecho bíblico revela que a motivação de Deus para destruir Sodoma e Gomorra não foi condenar práticas homossexuais de seus habitantes, como popularmente o texto é interpretado? o episódio está relatado em Gênesis 19.

 

Infelizmente, Gladstone usa um texto separado de seu contexto, pois numa leitura honesta, logo a seguir no versículo 50, o profeta continua:

 

Eram altivas e cometeram práticas repugnantes diante de mim. Por isso eu me desfiz delas conforme você viu. Ezequiel 16:50

 

E sobre o trecho de 1ª Coríntios 6:9-10, Gladstone afirma que

 

…o texto original, em grego, é genérico, mencionando “depravados e pessoas de costumes infames”. Leituras mais tradicionais do trecho, porém, afirmam que o autor, o apóstolo Paulo, menciona práticas homossexuais. Contudo, o perdão é concedido no verso seguinte. [5]

 

Contrariando ao que Gladstone afirma, são as leituras tradicionais, de acordo com seu significado no contexto linguístico da época, é que nos informam o significado original de uma palavra para então definirmos seu valor para nossa interpretação moderna. Não é a forma que gostamos de interpretar que vai mudar o significado desta ou daquela palavra. É assim que especialistas estudam, principalmente os críticos textuais.

 

Conclusão

 

Infelizmente, parece que além do desconhecimento de causa sobre a questão, Felipe Neto, Marcos Gladstone, Superinteressante, movimentos LGBT’s, entre outros por aí… acham que a Palavra de Deus deve se adequar aos “parâmetros modernos” e “inclusivos” para que uma prática, considerada pecado, seja aceita como algo normal aos olhos de Deus e da sociedade cristã em geral.

 

E como o próprio Marco Feliciano disse no vídeo e concordamos, ninguém está julgando, pois o julgamento é de Deus. O que devemos, como cristãos, é entender o que nossa regra de fé diz, não o que outros tentam ditar, enfiando goela abaixo interpretações próprias daquilo que desejam. Raciocine!

 

Referências:

 

[1] Strong, 3120, pg 1496.

 

[2] Strong, 733, pg 1223.

 

[3] Comentário de 1 Coríntios, de Simon Kistemaker, p. 267

 

[4] E-mail de 27 de julho de 2005, de Odayr Olivetti para Editora Ultimato John Stott [link]

 

[5] Revista Superinteressante, edição 351, setembro de 2015, página 39

 

https://www.raciociniocristao.com.br/2016/07/malakoi-o-que-significa/

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Homossexualidade na Bíblia – malakoi e arsenokoitai

 

       Recentemente levei à igreja um estudo intitulado “O que a bíblia ensina sobre homossexualidade?” e dentro do contexto que estudávamos essas palavras foram e são necessárias para uma compreensão real sobre o assunto.

 

Malakoi e arsenokoitai, podem ser encontradas em duas passagens diferentes do Novo Testamento.

 

Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais (μαλακος malakos e αρσενοκοιτης arsenokoites) passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. (1 Coríntios 6:9,10 – NVI)

 

Sabemos que a lei é boa, se alguém a usa de maneira adequada. Também sabemos que ela não é feita para os justos, mas para os transgressores e insubordinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreverentes, para os que matam pai e mãe, para os homicidas, para os que praticam imoralidade sexual e os homossexuais (αρσενοκοιτης arsenokoites), para os seqüestradores, para os mentirosos e os que juram falsamente; e para todo aquele que se opõe à sã doutrina. (1 Timóteo 1:8-10 – NVI)

 

Quase todas as versões da bíblia ligam explicitamente arsenokoitai ao comportamento homossexual. A outra palavra em questão, malakoi, já não tem a mesma uniformidade, mas ao analisarmos o original grego e as principais traduções , podemos observar que ela se refere a algum tipo de pecado relacionado à homossexualidade.

 

Antes porem de entrarmos diretamente no assunto em questão, é necessário considerarmos algumas questões relacionadas à definições de palavras bíblicas.

 

As versões bíblicas estão geralmente certas, em especial quando dizem, em essência, a mesma coisa. Pense nisso: cada versão da bíblia foi elaborada por uma equipe de estudiosos com especialização em erudição bíblica e nas línguas originais. Isso não significa que eles não cometem erros ou que não podem aprender coisas novas, que ignoraram. Mas significa que, depois de ler algum comentários e/ou examinar algum artigo na internet, você não conhecerá o mundo antigo ou o grego koinê melhor que eles conheciam. Nossas traduções da bíblia, por mais imperfeitas que possam ser, são traduções fieis e confiáveis das línguas originais. Não precisamos de decodificação.

As palavras têm um campo semântico. Isto é uma maneira sofisticada de dizer que as palavras nem sempre significam exatamente a mesma coisa. Usando um exemplo da bíblia, pense na palavra mundo. Essa palavra pode se referir ao caminho caído da humanidade que não devemos amar (1 João 2:15-17), ou à raça humana caída que Deus amou tanto (João 3:16). Ao determinar o que as palavras específicas significam na bíblia, pode ser proveitoso ver a mesma palavra usada em outro texto grego. Mas precisamos ser cuidadosos. Os exemplos que achamos são frequentemente de autores diferentes, que escreveram de lugares e para pessoas diferentes e viveram em séculos diferentes. Ver como uma palavra discutida foi usada no mundo antigo nos coloca no território das definições, mas raramente estudos de palavras serão decisivos, em especial se tivermos de ir muito longe do texto. Então, como saberemos o que as palavras significam?

O contexto é o segredo. O passo mais importante para definir palavras difíceis é ver como elas são usadas no fluxo do texto. Que outras palavras estão ao seu redor? Que argumento o autor está tentando formular? Como ele usa a palavra em outros lugares do mesmo texto? A palavra é usada em outro texto pelo mesmo autor? O significado lexical é melhor determinado por olharmos os círculos concêntricos que começam pequenos e se movem para fora. Platão, um filosofo grego que viveu 400 anos antes de Paulo, não é tão relevante para entendermos Paulo quanto Filo, um filosofo judeu quase contemporâneo de Paulo. E pesquisar a obra de Filo não é quase tão crucial quanto entender a formação cultural de Paulo, examinar as sentenças de Paulo e traçar os argumentos de Paulo.

Mas o que realmente essas duas palavras significam?

Arsenokoitai

Na literatura grega existente, não há exemplos de arsenokoitai anterior ao uso que Paulo fez desse termo em 1 Coríntios e 1 Timóteo. A palavra é composta de homem (arsên) e cama (koitê) e poderia ser traduzida, literalmente, por “deitadores de homens na cama” ou “aqueles que levam machos para a cama“. Muito provavelmente Paulo cunhou a palavra a partir das proibições contra o comportamento homossexual em Levítico 18 e 20. Lembre da formação cultural de Paulo: ele era um judeu, da tribo de Benjamim, instruído pelo famoso Gamaliel e educado de acordo com a forma mais rígida da lei de seus pais (Atos 2:23; Filipenses 3:5-6). Paulo conhecia as Escritura muito melhor do que conhecia quaisquer outros escritos. Se as peças de Shakespeare estão permeadas de alusões e imagens bíblicas, o que dizer dos escritos e pensamentos de  Paulo – um fariseu treinado impecavelmente e o eminente teólogo da igreja primitiva?

 

Não é necessário que você seja um erudito em grego para ver como Paulo obteve de Levítico a palavra arsenokoitai. Essa palavra é quase certamente extraída do código de santidade de Levítico. É claro que em 1 Timóteo 1:9-10 Paulo, ao falar de arsenokoitai, estava pensando de modo amplo sobre os pecados proibidos pelo decálogo: “parricida e matricida” (quinto mandamento), “homicida” (sexto mandamento), “raptores de homens” (oitavo mandamento), “mentirosos, perjuros” (nono mandamento). Nenhum judeu pensava que os Dez mandamentos permitiam a intimidade sexual homossexual, por isso nenhum deles ficaria surpreso em ver o comportamento homossexual – ou adultério, ou fornicação, ou prostituição, ou incesto, ou bestialidade, ou qualquer outra atividade sexual fora do casamento – incluído numa lista de pecados escrita pelo apóstolo Paulo.

 

Se Paulo queria chocar Timóteo, desconcertar seus amigos judeus e destruir a moral prevalecente na igreja primitiva, por admitir relações homossexuais consensuais, ele teria usado uma maneira obscura de introduzir essa mudança radical. Por que não usou a palavra paiderastes (pederastas, homens adultos que fazem sexo com rapazes), se isso era tudo que ele tinha em mente? De modo semelhante, se Paulo queria apenas seus leitores soubessem que ele estava se referindo apenas a formas abusivas de homossexualidade, não teria cunhado um termo a partir de uma porção da lei de Moisés em que todo sexo que envolve homem com homem é proibido. Paulo se opunha apenas a formas abusivas de incestos em 1 Coríntios 5? Na segunda metade de 1 Coríntios 6, ele estava dizendo para fugirem apenas das formas abusivas de adultério, fornicação e prostituição? Devemos supor realmente que Paulo = logo depois de ordenar a excomunhão por causa de pecado sexual (5:4-5,13), de fazer referencia à lei de Moisés (6:9) e antes de amparar a sua ética sexual na história da criação de Gênesis – queria dizer: “Obviamente, não estou falando em dois homens adultos que estão num relacionamento de longa duração”? E, se ele tencionava transmitir essa mensagem aos coríntios ou a Timóteo, como isso teria sido óbvio para eles?

 

Com base na etimologia da palavra e de suas raízes em Levítico, podemos ficar certos de que arsenokoitai carrega o significado básico “homens que fazem sexo com outros homens”. Sodomitas não é uma boa tradução, porque não há nada em 1 Coríntios ou em 1 Timóteo que ligue arsenokoitai com a história de Sodoma e Gomorra. De modo semelhante, “homossexuais” não deixa suficientemente claro se estamos falando de todos que experimentam atração homossexual ou daqueles que se identificam como gay ou algo mais. As melhores traduções comunicam a noção de atividade; arsenokoitai se refere a homens engajados em comportamento homossexual. É torpeza que  Paulo descreve em Romanos1:27 como sendo cometida arsenes en arsesin (homens em homens). Esta é a razão porque as antigas traduções do Novo Testamento traduzem arsenokoitai como “homens que se deitam com homens” (Latina), “aqueles que se deitam com homens”(Siríaca) e “deitando-se com homens” (Copta).

 

Malakoi

 

O léxico padrão do Novo Testamento lista duas definições: “ser maleável ao toque” e “ser passivo em uma relação homossexual”. A palavra pode significar delicado, como em roupas finas ( Mateus 11:8; Lucas 7:25) ou efeminado, como em homens que são penetrados (como uma mulher seria) por outros homens.

 

Paulo poderia estar usando a palavra de maneira mais ampla para se referir a homens que haviam se tornado imensamente femininos em aparência ou comportamento? É possível que isso seja parte do que Paulo tencionava dizer ao usar malakoi, mas é impossível que seja tudo que Paulo queria dizer. Paulo considerava uma desgraça o homem tem cabelo semelhante ao de mulher (1 Coríntio 11:14), mas nunca sugeriu que estilos de cabelo traziam risco à posição eterna  diante de Deus. Seria estranho – e intolerável para a maioria dos cristãos do lado revisionista – pensar que Paulo estava excluindo do reino de Deus homens que tinham anseio por roupas finas e comédias romântica; malakoi deve se referir a algo muito mais sério.

 

A lista de pecados, em 1 Coríntios 6, foi elaborada especificamente para os coríntios. Nos capítulos 5 e 6, há uma série de erros (“nem impuros [sexualmente imorais], nem idólatras [que podem incluir noções de pecados sexuais], nem adúlteros, nem malakoi, nem arsenokoitai ” [6:9]) relacionado aos problemas de pecado sexual na igreja. Depois, há mais cinco pecados (“nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores” [6:10]) relacionados aos problemas da igreja referente à Ceia do Senhor, no capítulo 11. Espremida entre adúlteros (moichoi) e homens que praticam a homossexualidade (arsenokoitai), malakoi deve se referir a algum tipo de intimidade sexual imoral, não apenas a um padrão efeminado de maneira de falar, de comportamento ou de paixões.

 

Este entendimento de malakoi e arsenokoitai se harmoniza com o consenso das traduções modernas da bíblia, se harmoniza com a ética vétero-testamentario, se harmoniza com o treinamento que Paulo teria recebido de um erudito judeu e, acima de tudo, se harmoniza com contexto do argumento de  Paulo. É como se 1 Coríntios 6 estivesse dizendo: “Não vos enganeis: os sexualmente imorais não herdarão o reino de Deus, e isto inclui aqueles que fazem sexo como parte de um ritual pagão, aqueles que fazem sexo com alguém que não seja sua esposa, homens que fazem papel passivo na atividade homossexual e – em concordância com a proibição geral que se acha na Torá – qualquer macho que faz sexo com outro macho”. As palavras debatidas não são tão amplas que chegam a incluir comportamento heterossexual efeminado ou tão restritas que excluem tudo, exceto comportamento homossexual abusivo. Ambos os termos se referem a homens que fazem sexo com outros homens, os parceiros ativos e os passivos. Paulo está dizendo o que achamos difícil de ouvir, mas que o resto da bíblia apoia e a maior parte da história da igreja tem admitido: a atividade homossexual não é uma bênção a ser celebrada a solenizada, e sim um pecado que precisa de arrependimento, perdão e abandono.

 

Franco Júnior

Soli Deo gloria

 

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MAS AFINAL, O QUE SIGNIFICA MALAKOI?

     

 

     Creio que muitos de vocês, ao menos já devem ter ouvido essa palavra ser citada, devido a polemica envolvendo um debate entre o youtuber Felipe Neto e o pastor Marcos Feliciano onde eles discutem o texto de 1 Corintios 6:10 no qual o youtuber inssistiu que a palavra malakoi vem do hebraico e significa "devasso".

 

       Antes que alguém comece a querer ficar bravo comigo, me ameace ou até mesmo me exclua do facebook, apenas quero dizer que não vou abordar discussão de gênero aqui, vou apenas discutir a respeito da etimologia dessa palavra que tem causada tanta discussão ao longo dessa semana, então vamos lá.

 

       Creio que qualquer pessoa que vá participar de qualquer debate que seja, deve ir com pelo menos com um minimo de conhecimento do assunto que será abordado e o senhor Felipe Neto cometeu alguns erros absurdos no qual vou citar aqui.

 

       O primeiro erro foi afirmar que a palavra malakoi vem do hebraico, errado, ela não vem do hebraico e sim do grego podendo ser tanto malakoi quanto malakos.

 

       O segundo erro foi o de que Felipe Neto esqueceu (ou talvez ele nem soubesse mesmo) que os livros do Novo Testamento foram escritos quase que exclusivamente em grego, pois apesar de boa parte do mundo conhecido da época estar sob domínio do império Romano cujo o idioma era o latim, o grego era a língua cosmopolita da época, sendo falada, óbvio pelas colonias gregas, filósofos, intelectuais e viajantes que se dirigiam para cidades distantes e precisavam estabelecer algum tipo de contato, sendo que o Antigo Testamento é que foi escrito em hebraico sendo mais tarde traduzido para o grego cujo o livro traduzido ficou conhecido como a septuaginta.

 

       O terceiro tópico que eu quero abordar é que o texto que gerou a discussão a respeito da palavra malakoi se encontra no livro de Corintios, lembrando que esse livro na verdade é uma carta que foi escrita para a igreja de Corinto. Corinto na época era e ainda é uma cidade grega que se localiza na região do Peloponeso ha 80 km de Atenas que se situava as principais rotas comerciais da época e por isso possuía uma prospera economia. Por isso não faria sentido o apostolo Paulo escrever em HEBRAICO para uma cidade GREGA, outra coisa que Felipe Neto também se esqueceu.

 

       Bom, depois dessa enrolação toda, vamos ao texto, eu tomei a liberdade de usar como fontes o quarto volume do Novo Testamento Comentado, feito pelo teólogo Russell Norman Champlin que é ph.D. em línguas clássicas que diz o seguinte a respeito dessa palavra:

 

Malakoi=Algo fofo, suave, efeminado, homens que aceitam afagos de outros homens, como se fossem mulheres.

 

       Também pesquisei na Biblia de Estudos Palavras Chaves, que traduz algumas palavras da bíblia para os seus idiomas originais e diz o seguinte:macio, elegante, efeminado, delicado.

 

       Mas segundo Felipe Neto, a palavra malakoi significa devasso, o que ele se esqueceu é que devasso é uma palavra que também se encontra no grego cujo o termo grego para essa palavra é "pornos" e não malakoi, como esse youtuber insiste em dizer que é. Pornos também pode significar prostituto, corrupto, libertino, fornicador, homens que se relaciona sexualmente com prostitutas. Infelizmente muitas pessoas digitam essa palavra no google, porém quase nunca com a intenção de saber o que ela significa.

 

       Bom era só isso que queria deixar para vocês, espero que eu tenha tirado a duvida de alguns, obrigado pela leitura e tenham um ótimo dia.

 

OBS: A palavra idiota também é uma palavra que vem do grego (cujo termo é idhiotis) que se refere a um cidadão, individual, distante da vida publica o que o youtuber Felipe Neto não chega a ser, muito pelo contrario, na verdade ele é conceituado em muitos assuntos, mas dessa vez ele agiu como um idhiotis, fechado dentro de sua propria ignorancia sem o minimo interesse em analisar os fatos e as evidencias!!!

 

Referências:

 

[1] Strong, 3120, pg 1496.

 

[2] Strong, 733, pg 1223.

 

[3] Comentário de 1 Coríntios, de Simon Kistemaker, p. 267

 

[4] E-mail de 27 de julho de 2005, de Odayr Olivetti para Editora Ultimato John Stott [link]

 

[5] Revista Superinteressante, edição 351, setembro de 2015, página 39

 

https://www.raciociniocristao.com.br/2016/07/malakoi-o-que-significa/

http://igrejagileade.com.br/homossexualidade-na-biblia-malakoi-e-arsenokoitai/

https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-religiao-e-teologia/5701391

https://www.acheinabiblia.com.br/2017/11/um-pouco-sobre-palavra-malakoi.html

sábado, 2 de julho de 2022

132-O GRANDE PROBLEMA DOS TEÓLOGOS E DA TEOLOGIA!




O GRANDE PROBLEMA DA TEOLOGIA E DO TEÓLOGO

 

 

Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito”

                                                     João 5.39

 

 

      O grande problema dos teólogos em sua grande maioria, é a má interpretação das Escrituras Sagradas. Existem seminários coerentes, bíblicos, eficazes, que ensinam o que realmente está contido nas Escrituras, entretanto, tem muitos seminários, em que, existem teólogos e teólogas que ensinam heresias, teses infundadas, e pensamentos filosóficos. Misturam a teologia pura, cristalina do ETERNO, com vãs filosofias humanas, achismos e proposições copiadas de livros teológicos, cujo autor, as vezes, nem tem compromisso com o Evangelho e com Cristo. Existem bons e maus teólogos, ótima teologia e teologia herética.

      Quaisquer proposições, textos, frases, palavras, ensinamentos, teses, achismos, livros, apostilas, conselhos, orientações, ordens, áudios e vídeos que não se enquadrem com as Escrituras sagras devem ser consideradas como anátema, devem ser rigorosamente recusados. A Bíblia é, e deve continuar sendo a nossa norma máxima de fé e prática, ela é o nosso maior tesouro que o Eterno nos concedeu, é a nossa bússola, ela nos orienta, é a nossa coluna, pois, nos sustenta, a mesma é a luz, pois, ilumina o nosso caminho nos ajudando a percorrer o caminho da fé em Cristo, ela é a nossa espada, porque nos defende das heresias, achismos e filosofias humanas.

      A Bíblia deve ser estudada, manuseada e interpretada à luz do seu contexto, não devemos nos apegar a textos isolados, e nem muito menos à versículos isolados. Não devemos tentar interpretá-la sem a iluminação do Espírito Santo de Deus, pois, Ele e somente Ele é o nosso maior professor, guia, consolador e companheiro durante a nossa jornada de fé e leitura das Escrituras. Infelizmente tem teólogos que se acham “os super intérpretes” da Bíblia. Sem o auxílio da oração, presença e iluminação do Espírito de Deus, não poderemos interpretar, ensinar e pregar as santas Escrituras.

      Podemos enumerar vários problemas de alguns teólogos, ou de vários, e de suas “teologias modificadas e açucaradas”.  Vamos analisar o que ocorre em muitos seminários e pregações destes ditos “teólogos” da fé cristã. Veja o que fazem:

 

1- Estes “teólogos” pregam uma teologia fácil de mais, pregam que o Eterno é apenas bom, não pune, não castiga, e nem repudia o pecado. O Eterno Deus é bom, sim, é verdade, mas, o mesmo condena as práticas pecaminosas das pessoas, e se as mesmas não se arrependerem irão para o castigo eterno.

2- Pregam uma “hipergraça”, que pode tudo, não há limites, não existem restrições e nem proibições para a fé cristã. Isto é um ledo engano, na Bíblia encontramos várias advertências, exortações, conselhos e ordenanças.

3- O texto sem contexto, este é outro grave erro desses ditos “teólogos”, texto sem contexto é pretexto para heresias. Deve-se pregar e/ou ensinar um texto à luz de seu contexto. Deve-se buscar vários versículos para dar base, suporte a sua argumentação bíblica.

4-A hermenêutica não deve ser ignorada, a regra número 01 da hermenêutica diz que a Bíblia explica a si mesma. Ela “diz”, e não “quer dizer”. Todas as respostas devem ser retiradas da Bíblia e com a ajuda do Espírito Santo de Deus. Muitos pseudo teólogos não o fazem.

5- A tal da exegese, é outra matéria teológica que procura interpretar os textos bíblicos à luz do seu contexto histórico, cultura e social da época, mas, as vezes apresenta distorções, pois, engloba filosofias de pensadores, engloba escritos pagãos, documentos de origens duvidosas, além de pegarem textos do grego, hebraico e aramaico, e distorcerem de forma gritante, são verdadeiros engenheiros bíblicos do horror! Na verdade fazem uma eisegese, e não uma verdadeira exegese. O problema é que tentam mesclar textos pagãos com textos bíblicos, procuram forçar o texto a dizer o que não diz, procuram obscurecer o que está esclarecido.

       A falsa exegese(eisegese), ocupa-se não em extrair o verdadeiro sentido e mensagem bíblica, mas, ocupa-se em misturar, distorcer, adulterar, minimizar, maximizar ou destruir um texto, seu sentido e sua mensagem cristalina dada pelo Criador. Cuidado com isso, o Eterno não lhe terá por inocente.

6-Outro grande problema dos teólogos, é a sua falta de oração e comunhão com o Senhor. O dono de tudo e de todos, Senhor de todos, que é sobre todos e mantenedor de tudo, o mesmo esclarece e direciona para o caminho correto. Teólogo(a), ore mais, tenha mais comunhão íntima com o Senhor, peça à Ele ajuda, orientação e direção, em vez de ficar levantando teses, questionamentos e forçando o texto à dizer o que não diz! Reveja os seus conceitos, não seja o dono(a) da verdade. Esteja disposto(a) à aprender, peça ao Senhor um coração ensinável e obediente. Fique seguro(a)!

7- Outro grande problema da “teologia e dos teólogos” que a acompanham, é a falta de sensibilidade, contextualização, estudo e reflexão diária. A insensibilidade espiritual é um grande e grave problema do teólogo(a), o mesmo, fica insensível ao toque do Espírito Santo, acha-se o senhor da verdade. A falta de contexto com o texto pregado é outro gravíssimo problema. Texto isolado, é texto adulterados, e é problema maximizado. A falta de estudo e reflexão diária sobre os textos a serem pregados e ensinados é um problema gravíssimo.

8- Outro sério problema é a literatura secular ou pagã, as mesmas servem como conhecimento, curiosidade e para estudo, sim, até tem o seu grau de importância, mas, por favor teólogos(as), não as misturem com o texto puro e sagrado das Escrituras, não faça uma salada de frutas. Use-os com sabedoria e equilíbrio.

9- Leia, estude, pesquise e pregue textos através dos “originais” (cópia da cópia) da Bíblia, mas, faça com toda a cautela possível, para não montar “aleijões teológicos” e bichos de 10 cabeças e 50 chifres!

10-Evite secularizar a Bíblia, tratando-a apenas como um produto humano, retirando a sua sacralidade, confiabilidade, inspiração e espiritualidade. Trate-a como a Palavra de Deus, que é a nossa norma máxima de fé e conduta, trate-a como o livro dos livros. Evite incorporar escritos pagãos na Bíblia, textos extra bíblicos, teses de outros teólogos, documentos e livros de origem incerta na mesma ou em conexão com a mesma, evite a “teologia sala de fruta”. Ore ao Senhor para que Ele te esclareça.

11-Outro grande problema que os teólogos enfrentam no tocante ao uso interpretação da Escrituras, é a polissemia, os vários significados atribuídos à uma determinada palavra. Tem palavras que abarcam dois ou mais significados, temos palavras polissêmicas no português, e no grego não é diferente, como a palavra inferno por exemplo, a mesma é polissêmica, no português podemos exemplificar, algumas são: papel, banco, partir, pode ter pelo ao menos dois significados. E a teologia correta acaba “sofrendo” por conta disso. Teologia é o estudo sobre o Eterno e sobre a sua Palavra, porém, ao longo dos anos, vem em decadência, pela falta de preparo, precipitação, pensamento tendencioso e equívocos cometidos por estes supostos “teólogos”.

12- As heresias geralmente surgem com uma suposta “revelação”, ou através de um grupo de pessoas que abandonaram a sua fé original, se decepcionaram em suas congregações locais. Geralmente viram “desigrejados”, desistem de congregar e formulam a sua própria doutrina, e ao logo do tempo contaminam pessoas incautas, até instruídas secularmente, porém, sem discernimento espiritual e sem a sabedoria que vem do alto. Eu conheço duas pessoas que fizeram isso. Podemos citar outros problemas dos teólogos e suas ditas “teologias”, mas, podemos afirmar com toda a certeza, tem muita gente bem intencionada em muitos seminários teológicos, entretanto, convém ressaltar, que de boas intenções o inferno está cheio. Temos bons teólogos e boas teologias, mas, também encontramos teólogos hereges e seminários “mata fé”, pregadores de teologia errôneas, verdadeiros aleijões teológicos, “teologias do inferno” e interpretações particulares. Encontramos ateus em seminários tentando atrapalhar o estudo da Bíblia. Ateus, pessoas que não acreditam em Deus e no Evangelho e querem atrapalhar o reino de Deus. Já entrou ateu, ou tornou-se ateu. Temos vários problemas, e precisamos pedir forças ao Altíssimo para contornar e remediar estes problemas tão comuns e recorrentes em nossos seminários, igrejas, grupos das redes sociais e na comunidade de forma geral.

 

Conclusão

 

 Existimos para servir ao Deus vivo, para louvá-lo e adorá-lo em espírito e em verdade. Existimos também, para pregar a sua Palavra com exatidão, sabedoria e discernimento espiritual, pregando o Evangelho puro e genuíno à toda criatura. Quem quer ser teólogo(a), deve observar rigorosamente estes princípios já mencionados, dentre outros, a oração, a comunhão com o Altíssimo e a iluminação e direção do Espírito Santo são imprescindíveis. Deve-se evitar estes problemas, deve-se pregar e estudar uma doutrina bíblica sã, correta, livre de qualquer “mancha” ou erro. Devemos ser preservadores da sã doutrina de Cristo. Devemos ser zelosos pelo correto estudo e pregação das Escrituras. Você pode e deve estudar em um seminário, mas, o mesmo tem que ser bíblico, e imergido no texto correto da Escrituras.

Vamos manejar bem a Palavra da verdade.

“Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade.”

                                           2 Timóteo 2.15

 

“Jesus respondeu: "Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus!”

                                          Mateus 22.29

 

           Um forte abraço, e que o Eterno te ilumine.

 

                 Márcio de Medeiros-02/07/2022

 

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