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domingo, 17 de agosto de 2025

166-OS PERIGOS DO CRISTIANISMO

  



Os perigos do Cristianismo 

No âmbito da prática eclesiástica cristã, é possível observar a presença de variados perigos. Alguns destes são de natureza sutil, enquanto outros se manifestam de forma explícita e notória. A identificação e a mitigação desses riscos são imperativas, exigindo a implementação de soluções eficazes para sua erradicação ou, ao menos, para sua atenuação. A seguir, serão delineados alguns desses aspectos.
    Primeiro perigo, a carência de conhecimento ou um conhecimento distorcido e mal interpretado. 
    É possível identificar diversos perigos, sendo a carência de conhecimento um dos mais significativos, visto que, como é sabido, o saber confere poder. A importância do conhecimento ecoa nas Escrituras, a exemplo da exortação de Oséias 6:3: "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor". Torna-se, pois, imperativo o conhecimento do Senhor e de Sua Palavra. Conforme asseverou Jesus em João 5:39: "Examinai as Escrituras, porquanto nelas julgais ter a vida eterna; e são elas que testificam de mim". Mateus 22:29, por sua vez, assinala que o erro radica na ignorância das Escrituras e do poder de Deus. Desse modo, o conhecimento de Deus, de Sua Palavra e sua correta interpretação, sob a supervisão e a iluminação do Espírito Santo, são elementos de suma importância. A proliferação de heresias, aberrações e interpretações equívocas tem gerado constrangimentos e aflições a inúmeras pessoas. Tais dissabores são, em grande parte, decorrentes da carência de conhecimento e de sua aplicação inadequada.
   Em segundo lugar, convém abordar a questão da conformidade com o mundo e seu sistema perverso, conforme instruído em Romanos 12: "não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento para que experimenteis qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus."
   O cristão, em contrapartida, não deve amoldar-se nem se adequar ao sistema mundano, que se manifesta como pagão e diabólico, orquestrado e dirigido por forças malignas. Pelo contrário, é imperativo que se conforme à Palavra de Deus e ao Seu Reino, assumindo a forma de seus preceitos e valores, envidando esforços contínuos nesse sentido.
  Observa-se que muitos cristãos, inadvertidamente, cedem à carência de conhecimento, absorvem o conteúdo disseminado pelas mídias e pelos diversos sistemas – político, econômico, social, artístico e religioso. Permitem-se, ainda, aceitar heresias e iniquidades. Torna-se, pois, imperativo que o fiel não ceda a essa conformidade; ao invés disso, deve empenhar-se constantemente na renovação de sua mente, pautando-se na Palavra de Deus, por meio da oração, do jejum e da incessante busca pela iluminação do Espírito Santo.
    Além das considerações sobre conhecimento e conformidade, impõe-se a preeminência da oração. A ausência de prática devocional por parte do fiel pode redundar em um declínio espiritual significativo. A oração constitui uma fonte de poder inestimável. Ela estabelece um vínculo indissolúvel que nos une ao Criador. É imperativo que haja um número crescente de homens e mulheres dedicados à oração. Por meio dela, alcançamos uma profunda intimidade e comunhão com Deus. A oração tem o poder de transpor barreiras e desmoronar muralhas, auxiliando no nosso fortalecimento interior. É um bálsamo, um nutriente essencial, capaz de curar, nutrir e fortificar. Ela nos aproxima do Eterno e da Divindade, neutralizando toda forma de mal. A oração é, portanto, o meio pelo qual podemos e devemos cultivar uma maior intimidade com Cristo e com Deus. Ore!
   O quarto ponto a ser abordado, somado à carência de conhecimento e à negligência da oração, concerne à ganância, essa insaciável busca por poder e riqueza. Vivemos em uma época em que a generosidade e a gratuidade são raras em nossas igrejas e eventos; em contraste, observamos a proliferação de atitudes gananciosas. Embora as Escrituras afirmem que o obreiro é digno de seu salário e que pastores e líderes devem receber dupla honra e um bom sustento, observamos que muitos enriquecem de forma desmedida através do Evangelho de Cristo, enquanto outros padecem necessidade e fome. Muitos desses líderes ostentam luxo, fama e poder, exibindo bens como relógios exorbitantemente caros, em evidente contraste com numerosos fiéis que, dentro da própria comunidade evangélica, enfrentam dificuldades e necessitam de auxílio e amparo. A ganância, a ausência de um espírito de doação e a desenfreada busca por dinheiro e poder representam um perigo iminente e intrínseco ao cristianismo contemporâneo.
     Entre os diversos desafios que permeiam o cenário cristão contemporâneo, podemos elencar a insuficiência de conhecimento bíblico, o perigo da negligência na oração, a conformidade com o pecado e as influências seculares, bem como a cobiça desmedida por poder e riquezas. O quinto e mais premente desses perigos, para o cristianismo, reside na estagnação do aperfeiçoamento dos santos.
   É imperativo que o ser humano, e de forma particular o cristão, busque um crescimento contínuo e um aprimoramento incessante. A Epístola aos Efésios, de modo inequívoco, enfatiza a necessidade do aperfeiçoamento dos santos, conclamando-os a se tornarem mais íntegros e a otimizarem seus princípios morais e cristãos. Isso implica uma melhoria multifacetada, abrangendo todas as esferas da existência: como indivíduo, como cristão e como profissional.
 Tal processo de aperfeiçoamento deve ser intrinsecamente guiado pela luz do Espírito Santo e pela imutável Palavra de Deus. Impõe-se uma busca constante por elevação na oratória, na capacidade de expressão, na profundidade do pensamento, na reflexão sobre as atitudes e no aprofundamento nos preceitos divinos, aspirando-se à plenitude e excelência em todas as dimensões da vida.
     O sexto perigo iminente a ser abordado aqui, este perigo gera catástrofes no meio cristão sem precedentes, falta de evangelização de bom testemunho. Como é que eu vou ganhar almas? Como é que eu vou dizer para o próximo que Jesus transforma se minha vida não foi transformada? O meu bom testemunho é uma estratégia, uma forma de evangelizar meu próximo. Como é que o meu próximo vai olhar para mim e vai querer um Jesus, um Jesus que não transformou nem a mim? Primeiro a transformação tem que vir de mim para depois vir a evangelização. E a pessoa ser impactada com o poder de Deus, com a transformação que ocorreu em mim. O bom testemunho e a evangelização andam de mãos dadas, é muito difícil evangelizar sem dar um bom testemunho, sem dar exemplos cristãos corretos, faz-se necessário e sobre a iluminação do Espírito Santo de Deus. E se você dá bom testemunho, mas também não evangeliza, isso é um perigo, muitas almas estão correndo sério risco de ir para o inferno. E Jesus disse que devemos evangelizar, pregar o evangelho a toda criatura, começando na sua casa, evangelizar seu pai, sua mãe, seu filho, seu neto, seu tio, sua prima. Convidar, pelo menos, a evangelizar através de quaisquer meios existentes ou que venham existir, através das mídias, das redes sociais, televisão, rádio, jornais, panfletos, evangelizar através do Facebook, Twitter, Instagram, através do boca a boca, evangelize, dê testemunho. A ausência disto é um verdadeiro perigo para a sociedade e para o cristianismo. 
   Convém enfatizar que é imprescindível haver um discipulado, além do pré - evangelismo, evangelismo, pós- evangelismo. Precisa-se de ótimos discipuladores, pessoas aptas para consolidar e formar líderes. Como vamos discipular cristãos, se não fomos discipulados. Discipulado é um processo gradual, progressivo, constante e espiritual. O discipulado gera líderes fortes e novos discipuladores. Este processo implica em crescimento, desenvolvimento, formação e serviço cristão. O discipulado gera multiplicação, conhecimento espiritual e formação de líderes cheios de conhecimento bíblico e espiritual.
  Vamos orar em prol disto!


            Conclusão 


    Em síntese, os seis perigos discorridos acarretam consequências adversas para o indivíduo cristão, para a comunidade eclesiástica e para a sociedade em geral. Essa realidade manifesta-se no mau testemunho, na ausência de genuínas conversões, em pregações e estudos deficientes, na fragilidade de pastores, líderes e jovens; culminando numa igreja sem vitalidade, poder, atitude ou influência transformadora, e num cristão estagnado, com a mente espiritualmente atrofiada.
     Medite nestes 06 perigos que a igreja atravessa: A ausência de conhecimento bíblico, ou o mesmo distorcido, a conformidade com o sistema mundo e com o pecado, a falta de oração, a ganância por dinheiro, fama, status e poder, a estagnação no aperfeiçoamento do cristão na área espiritual e secular e a ausência de evangelização e discipulado, consolidando e preparando os novos convertidos.
      Tais perigos, portanto, devem ser prontamente identificados e, na medida do possível, erradicados ou, no mínimo, sua influência deve ser minimizada ao máximo. É imperativo que adotemos uma postura proativa de mudança, aprimoramento e transformação. Para tanto, é fundamental que nossa conduta se paute pela luz da Palavra e do Espírito Santo. Isso exige uma sintonia diária e profunda com o Espírito Santo e com a Palavra, cultivada através da oração perseverante, do estudo diligente das Escrituras e da reflexão constante, buscando incessantemente sua orientação e iluminação.
    Assim, unidos em propósito e ação, construiremos um cristianismo mais robusto, uma igreja mais vibrante, uma sociedade mais justa e um ser humano mais pleno. Medite sobre estas verdades, reflita profundamente e compartilhe com outrem.
    Que a graça divina o abençoe ricamente.


           Márcio de Medeiros.
             13/08/2025

segunda-feira, 23 de junho de 2025

165- ELE PODE SER O SEU AMIGO OU INIMIGO!

    


Ele pode ser o seu amigo ou seu inimigo


Efésios Cap. 5 | ARC

16 remindo o tempo, porquanto os dias são maus.

@aplicativodabiblia

  

   Olá queridos, o tempo é precioso. O tempo pode ser o seu amigo, mas também pode ser o seu inimigo. O tempo pode estar a seu favor, como também pode estar contra você. Temos que aprender a lidar com o tempo, a valorizar o tempo, a mensurar o tempo. Temos que refletir sobre este assunto, porque o tempo não volta, o que passou, passou. Não sabemos quanto tempo temos de vida, quanto tempo temos nesta terra. Então temos que nos atentar a essa questão.

      Podemos fazer algumas considerações sobre o tempo. Em primeiro lugar, temos que tirar um tempo para estar junto com nossa família, com nossos pais, com nossos filhos. Temos que tirar um tempo para nós mesmos. Temos que tirar um tempo para ter o nosso lazer, a nossa comunhão, com nossos familiares. Porque não sabemos quanto tempo vai durar a nossa vida. Temos que nos atentar a essa questão.

      Outra questão muito importante, é que temos que ter um tempo para Deus, em primeiro lugar buscar Deus, usar o nosso tempo para buscar Deus, para louvar à Deus, para glorificar o nome do Senhor e Salvador Jesus Cristo, para adora-lo em espírito e em verdade, tirar um tempo para estudar a Bíblia, estudar a Palavra, analisar, refletir e praticar com sabedoria. Temos que tirar um tempo para ter comunhão íntima com o Criador. Temos que atentar a esta questão também, usar o nosso tempo na área espiritual principalmente e usar o tempo de forma correta, ter sabedoria no uso do tempo, usar para as coisas espirituais também.

       O terceiro ponto, temos que tirar um tempo também para planejar e concretizar os nossos planos, nossos sonhos. Quanto mais o tempo passa, mais complicado fica. Então temos que valorizar o tempo. O tempo correto é o hoje, o agora, neste exato momento de planejar, de sonhar. Claro, sempre com a permissão divina, sempre com a provação, a anuência do Criador. Mas não podemos deixar o tempo passar, não podemos desperdiçar o tempo. Temos que agir em tempo oportuno e concretizar os nossos ideais, conquistar, ir mais longe, estudar, passar no concurso, ser promovido. Trabalhar mais firmeza, com mais vontade, em prol dos nossos objetivos. Porque não sabemos nem o dia, nem a hora da triste partida, o dia que iremos partir para a eternidade.

       Quarta observação que podemos fazer é sobre a questão da salvação, a sua salvação, a minha salvação e a salvação dos nossos familiares, amigos, vizinhos, parentes. Temos que evangelizar, usar o nosso tempo para evangelizar, para pregar o evangelho genuíno, pregar a palavra de Deus, porque nós não sabemos o dia nem a hora da partida, da triste despedida. Não sabemos quanto tempo  as pessoas viverão, podem ir para o céu ou para o inferno. Nós não sabemos o dia nem a hora, então existe uma urgência, uma importância, uma extrema urgência em pregar o evangelho a toda criatura, você pode e deve pregar para o seu pai, pregar para sua mãe, para o seu filho, para o seu neto, para o seu parente, amigo, vizinho. Pregue o evangelho, pregue Cristo, pregue as sagradas escrituras.  Evangelize nas redes sociais, evangelize através de blogs, evangelize através de sites, evangelize através de quaisquer meios, por telefone, pelo whatsapp, pelo facebook, pregue o evangelho, pregue a Palavra, pregue nos grupos. Nós não sabemos o dia nem a hora da partida, e muitos podem morrer sem salvação, porque o tempo passa rápido. Você não sabe se você vai chegar aos 20, aos 30, aos 40, aos 50, aos 60 anos, ninguém sabe o dia nem a hora. Então temos que aprender a valorizar o tempo, a nos organizar dentro do tempo, a remir o tempo, a administrar o tempo da melhor forma possível e aproveitar o tempo e as oportunidades do tempo. O tempo traz oportunidades, não podemos desperdiçar o tempo e as oportunidades que temos nesse tempo, nessa vida que estamos vivendo. Tão breve. Nossa vida aqui na terra tem um tempo curto, é muito breve. Então, valorize o tempo, ele pode ser o seu amigo se você usar com sabedoria, mas, pode ser o seu inimigo, se você o desperdiçar. Ok?

     Concluindo, use o tempo com sabedoria, aproveite cada oportunidade, aproveite o tempo para estar com Deus, ter comunhão com Deus, ter comunhão com sua família, ter comunhão com o próximo, use o tempo para estudar, para crescer financeiramente, materialmente, intelectualmente, profissionalmente e use o tempo também para evangelizar, para ganhar almas para Cristo. Não desperdice o tempo, use-o com sabedoria e peça a Deus para ter sabedoria, para usar o tempo de forma correta e agir no tempo de Deus, no kairóis, no tempo do Altíssimo, no tempo do Eterno. Compartilhe se você gostou, muito obrigado.


Márcio de Medeiros 

Data; 23/06/2025

domingo, 9 de fevereiro de 2025

164- O FAMOSO SALMO 23!

 


         O FAMOSO SALMO 23


    O SENHOR é o meu pastor; de nada terei falta. Ele me faz repousar em pastagens verdejantes e me conduz a águas tranquilas; restaura‑me o vigor. Guia‑me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Mesmo que eu ande por um vale de densas trevas, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me confortam. Preparas um banquete diante de mim na presença dos meus inimigos. Unges a minha cabeça com óleo, e o meu cálice transborda. Certamente a bondade e o amor leal me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do SENHOR para sempre.

Salmo 23.1-6- NVI

        Olá queridos, este versículo de Salmo 23 que diz o Senhor meu pastor nada me faltará pode ser melhor traduzido como o Senhor é o meu pastor e de nada terei falta. Se você tem um sumo pastor, se você tem Deus, se você tem Cristo como seu pastor você não vai sentir falta de nada, você não terá falta de nada não terá falta do alívio, falta do consolo, não terá falta da alegria, não terá falta da companhia, não terá falta da prosperidade, não terá falta do refúgio, porque você tem Cristo, você tem o sumo pastor e ele é ideal, Ele supre todas as suas necessidades, Ele é a presença que supre . De nada você terá falta, você não sentirá falta de nada, porque a presença do Eterno, a presença do sumo pastor que é o Senhor Jesus Cristo, ela é o suficiente para você, para sua família e para toda a humanidade.

       Em segundo lugar, resta saber se Ele é de fato, se Ele é realmente o seu pastor. O pronome meu é um pronome possessivo, dá uma ideia de posse, é algo pessoal. Se você diz que o Senhor é o meu pastor, se Ele é teu pastor, é um pastor pessoal. Ele tem proximidade e você tem proximidade e intimidade com Ele. Dizer que o Senhor é o meu pastor implica em proximidade e intimidade. Será que de fato Ele é o seu pastor? Porque se Ele for o seu pastor próximo, íntimo, pessoal, seu, se você tiver essa intimidade, essa comunhão, você não terá falta de nada. Ele vai te suprir, ele vai te ajudar, ele vai segurar a tua mão, Ele vai ser o teu melhor amigo. Pense nisso.

       Terceiro lugar, o Senhor é o meu pastor e de nada terei falta, de nada terei falta. O pastor, Ele conduz as ovelhas e as ovelhas obedecem ao pastor, são conduzidas, são guiadas, são orientadas, são dirigidas pelo pastor, no caso Cristo. Se Ele é o seu Pastor você tem que ser ovelha e a ovelha obedece. Ovelha vai atrás do pastor, ovelha segue o pastor, é obediente, é submissa. Como você tem se comportado para com Deus, para com Cristo, Ele de fato é o seu sumo pastor, você de fato é ovelha, você de fato obedece a Cristo e os seus mandamentos? E além de proximidade e comunhão, você precisa ser conduzido, orientado, guiado por Cristo. Você tem que ir atrás dele, atrás da palavra dele, seguir Ele e a Palavra dEle. Essa é a atitude da verdadeira ovelha que tem esse pastor pessoal. Pense nisso.


                        Conclusão 


      Este Salmo revela que o Sumo pastor que é Cristo é uma presença que supre em todos os sentidos. Ele sendo o seu pastor, você deve ser a sua ovelha, deve haver proximidade, comunhão, obediência, direção da parte do Sumo Pastor. Você deve ter, ou pelo ao menos buscar os dons, talentos e todas as bençãos espirituais em Cristo Jesus. O Senhor Jesus é o nosso pastor, e de nada teremos falta!! Pense nisso.


             Márcio de Medeiros 

               09/02/2025





De nada terei falta
 
"O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta" (Salmos 23:1 NVI)

O primeiro versículo do Salmo 23 muito provavelmente é a passagem bíblica mais conhecida pelas pessoas, tenham elas a bíblia como guia de fé e prática ou não. Muitas pessoas, inclusive eu, têm este versículo guardado na memória e na ponta da língua, mas talvez nunca tenham refletido sobre a sua profundidade.

Quando Davi diz: "de nada terei falta", ele não se refere necessariamente às riquezas ou aos prazeres que esse mundo nós dá. Ninguém deve seguir Jesus com o intuito exclusivo de alcançar bênçãos terrenas, até mesmo porque Ele nunca disse "siga-me e lhe darei um carro importado para você esfregar na cara do seu vizinho", mas sim "se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23 NVI).

Certa vez, um amigo seminarista fez a seguinte pergunta durante seu sermão: "se a vontade de Deus para a sua vida é de que você fique pobre, doente e não tenha família ou amigos por perto, ainda assim você o seguiria?".

Tenho entendido que, quando Davi diz "de nada terei falta", ele se refere ao fato de que quando confiamos plenamente em Deus e entregamos a Ele nosso caminho e nosso coração, não sentiremos falta de nada pois o próprio Senhor já nos basta. O seu amor, a sua graça e a sua misericórdia serão suficientes, mesmo que todo o resto nos falte. O próprio salmista escreveu: "Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá" (Salmo 27:10 NVI). Tempos depois o Senhor disse a Paulo: "A minha graça te basta" (2 Coríntios 2:12 NVI).

Você pode pensando neste momento: "falar é fácil, quero ver colocar em prática". Se é isto que você estava pensando, preciso dizer que concordo contigo. Colocar isso em prática não é só difícil, mas talvez impossível. Impossível para nós, humanos, mas não para o santo espírito de Deus que habita em nossos corações.

Talvez um dos maiores desafios dos seguidores de Cristo está justamente aí, no "negue-se a si mesmo". Como é difícil renunciar aos nossos planos e sonhos! Como é difícil abrir mãos dos nossos desejos e vontades! Como é difícil entender que, por mais que tentemos, não estamos no controle da situação! Por outro lado, como é maravilhoso quando conseguimos entregar a nossa vida e os nossos sonhos a Deus. Como é maravilhoso quando aprendemos a ter prazer em cumprir sua vontade, que é boa, perfeita e agradável (Romanos 12:2 NVI)!

Fato é que, moremos numa mansão luxuosa ou num barraco, estejamos na beira da praia ou num quarto de hospital, se temos o Senhor em nossos corações e estamos debaixo da vontade dEle, nada mais importa. Como aquele mesmo amigo seminarista diz, nossos problemas terrenos, por maiores que pareçam, deixam de ter qualquer importância quando pensamos na eternidade.

Por isso, "ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará" (Salmos 37:5 NTLH). Confie no Senhor que "me faz descansar em pastos verdes e me leva a águas tranquilas" (Salmos 23:2 NTLH). Peça a Deus que "seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu, porque Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre" (Mateus 6:10,13 NVI).

"Que a sua felicidade esteja no Senhor!" (Salmos 37:4 NTLH).
 
Renan Vinicius Aranha
São Paulo - SP
 https://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/de-nada-terei-falta

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

163-A ANÁLISE DAS MALDADES!!

 


    A ANÁLISE DAS 

MALDADES


        A análise da maldade, quando se fala em pecado, pensa-se logo em adultério, fornicação, traição, homicídio, só na área sexual, mas pecado vai muito mais além do que esta área sexual. Às vezes uma maldade, uma mentira, uma falsidade, um engano, uma cobiça, uma inveja, tem várias listas de pecados ou maldades cometidas por muitos crentes ou supostos cristãos. Talvez essa maldade seja indiferença. Tem pessoas que pouco se importam com o próximo, quando fala com o próximo, ve, finge que não está vendo. Ele é indiferente, é como se fosse um cachorro, como se fosse um gato, como se fosse um. Um mendigo. Já vista que até o mendigo merece respeito, merece carinho, merece atenção. A pessoa não dá mínima para o irmão, para a irmã, para o pobre, para o carente, para o viúvo, para o necessitado, para a necessidade do outro. Ela é indiferente, ela não está nem aí.

      Talvez um outro tipo de maldade dos crentes seria atentar contra o próximo, provocar o próximo com palavras, gestos, cobiçar o cargo dele ou dela, tentar derrubar ele ou ela do cargo, boicotar, atrapalhar, ter uma inveja, uma raiva, um ódio, uma ira, uma inquietação, talvez no emprego, no trabalho, pelo fato da pessoa ganhar bem, por ter um carro e ele ou ela não ter, esse também é outro tipo de maldade que podemos enumerar.

      O terceiro tipo de maldade que podemos elencar aqui, além da indiferença da cobiça é a afronta, são as palavras duras, ruins, perversas, palavras que ferem, palavras que machucam, palavras que magoam, pode ser um palavrão, ou pode ser uma palavra dura, de forma injusta, de forma agressiva, de forma para ofender, para menosprezar, para irritar, para injuriar, e a palavra de Deus em João fala que aquele que aborrece seu irmão é homicida, aquela pessoa áspera, aquela pessoa que não sabe falar com ninguém, fala de forma rude, de forma ruim, de forma grosseira.

      O quarto tipo de maldade cometida por muitos crentes, e pessoas em geral, mas quero focar nos crentes, nos cristãos, os supostos cristãos, seria também além da indiferença, da cobiça e da fronta, de atentar contra o próximo, das palavras duras, ruins. Podemos enumerar aqui também a falta de interesse em ajudar os domésticos da fé, a falta de interesse em ajudar as pessoas, essa falta de interesse em ajudar, mesclado com a avareza. A pessoa se nega de ajudar, se nega de emprestar um objeto, se nega de ajudar com mão de obra, se nega de ajudar com alimento, se nega de estender a mão para ajudar, nega um ombro amigo, nega uma palavra amiga, nega uma ajuda amiga, nega uma palavra, uma frase, um texto que venha elevar a autoestima das pessoas. Essa pessoa, ela se nega de ajudar e ela não tem interesse nenhum em ajudar o próximo, ajudar o aflito, o carente, o necessitado, a pessoa que tá angustiada, que tá triste, que tá desiludida, que passou por uma decepção amorosa, financeira, uma falência, tá passando por um momento difícil na vida, não necessariamente na área financeira, mas em todas as áreas. E essa pessoa, ela se nega em ajudar, mesmo podendo, ela não tá nem aí. Ela se nega, ela não tem interesse, não tem desejo ardente de ajudar o próximo e principalmente o doméstico na fé, ela é fria, ela é insensível e esse é o quarto tipo de maldade que podemos aqui elencar também.

                Conclusão


      A maldade e o pecado não é só na área sexual, mas em várias áreas. Você vê a inveja, você vê a cobiça, você vê as dissensões, facções, iras, pelejas, palavras torpes, você vê escrito ali os frutos da carne, você vê enumerados, e em outras partes da Bíblia vem elencando alguns tipos de pecado, alguns tipos de maldade que não devem ser cometidos e muitas das vezes as ignoramos, só focamos na área sexual, existem muitas maldades sendo cometidas por pessoas dentro da igreja e cabe a nós querer mudar, cabe a nós querer analisar, estuda, refletir e melhorar, para com Deus e para com o próximo. Amém.


           Márcio de Medeiros 

               07/02/2025